segunda-feira, 30 de março de 2015

Eu não sei em que hora dizer... tenho medo


Difícil demais ser eu mesma. Compreensão, paciência, tolerância... lágrimas, tristeza e sofrimento. Você entende, defende e se entrega. Tão tola e ingênua. Vê tudo e não diz nada. Se incomoda e se conforma. E ninguém se importa.

Entre idas e vindas


Não se engane. Não falo de amor. São idas e vindas de dor. Dor física. Dor na alma. Crises e mais crises. Dor. Que corta, fere, dilacera. O corpo já está cansado. O sorriso quase apagado no canto da boca. Dói. A saúde frágil. O coração frágil. A sensibilidade exagerada. Respira, menina! Eu sei que dói, mas respira. Triste sentir dor até pra respirar. Você suporta a dor de perder um amor, mas não suporta outra dor. Respira, menina! Vai passar, vai passar... Respira, faça uma pausa e se prepare... pra mais uma dor.

terça-feira, 24 de março de 2015

A menina dança sozinha


“A menina dança sozinha
por um momento.
A menina dança sozinha
com o vento, com o ar, com
o sonho de olhos imensos…

A forma grácil de suas pernas
ele é que as plasma, o seu par
de ar
de vento,
o seu par fantasma…

Menina de olhos imensos,
tu, agora, paras,
mas a mão ainda erguida

segura ainda no ar
o hastil invisível
deste poema!”

— Mario Quintana

terça-feira, 10 de março de 2015