quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Depois dos 30


Não sou do tipo consumista, mas sinto que depois dos 30 tenho mais contas a pagar. Me conheço bem o suficiente para saber o que me é útil e o que é fútil. Acumulo sentimentos, coisas não. Compro mais livros que maquiagens. Aceito minhas manias e tento conviver bem comigo mesma. Morar sozinha é uma experiência que todos deveriam ter. Continuo amando estar de salto, mas sei a hora de descansar meus pés. Brigo menos com meu cabelo e com meu espelho. A sinceridade continua afiada e a paciência em falta. Continuo ansiosa, instável e indecisa como aos 15 anos (ou desde sempre). Quer me irritar, é só mexer nas minhas plantas. Esse não foi o melhor ano da minha vida, também não foi o pior. O acidente que me impede de voltar a dançar e andar normalmente me pegou de surpresa. Mas a vida é sempre assim. É preciso estar sempre me readaptando. Minha sensibilidade exagerada me persegue, mas aprendi a disfarçar. O tempo ao lado do meu filho é cada dia mais bem aproveitado e estamos sempre descobrindo mais coisas em comum. Vejo mais poesia na natureza do que nos livros. E pela primeira vez não fiquei estressada na semana do meu aniversário. Ah, Balzac... muitas coisas ainda não foram escritas. Enfim, amanhã eu vou acordar e já aprendi que nada vai estar diferente, só a resposta pra quando me perguntarem quantos anos eu tenho.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Como pode uma flor nascer onde nada nasce?


Ela não nasceu para amar. Ela não nasceu para ser amada. Ela apenas nasceu. Ela apenas encanta e desencanta. Ela apenas tenta e tenta, mas como pode uma flor nascer onde nada nasce, se na verdade no inverno quase tudo morre.
— Flor de Inverno

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Para sempre

"Era um código que eles tinham.
Quando um dizia: “Eu amo”
o outro respondia “Você”."
Trecho do blog The Love Code

Esse post é lindo por inteiro, e eu recomendo a leitura. Escolhi esse trecho por usar um código parecido. Pode parecer estranho (assim como tudo que digo e escrevo), mas mesmo com todas as tempestades, pontos, vírgulas, lágrimas e despedidas... Ainda completamos a frase um do outro.  Difícil explicar o que sinto quando isso acontece, mas como sempre... Sinto muito.

O link para o blog do Ique tá aqui em baixo. Leiam ouvindo a música!

Clique aqui!