Muitos sonham em se tornar adultos, casar e constituir a própria família. Eu, sempre quis morar sozinha e acredito que todos deveriam passar por essa experiência, por no mínimo, 6 meses. Família grande, dividir quarto com irmãos, tudo isso só aumentava minha vontade. Queria ter meu canto, meu quarto, minha casa. Até minha bagunça foi organizada. E ainda é. Amo morar sozinha. Gosto do silêncio, da liberdade e até das responsabilidades. Posso gostar de muitos excessos, mas na minha casa, menos é mais. Móveis, objetos e utensílios, só os necessários e organizados da maneira mais prática possível. Assim, sempre sobra mais tempo pra mim. As vezes você está numa casa cheia de gente e se sente a pessoa mais sozinha do mundo. Solidão nem sempre é estar só. Eu gosto da minha companhia. Na verdade, aprendi a gostar muito mais. Aprendi a me aceitar mais e a me olhar com outros olhos. Dizem que quem mora sozinha por muito tempo, não consegue mais morar com outra ou outras pessoas. Eu, particularmente, não tenho medo de correr esse risco. Estou contente morando sozinha. Para quem não gosta e não se sente bem sozinho, morar só pode parecer um isolamento. Mas não é. É só você continuar saindo para visitar família e amigos e recebê-los em casa quando quiser. Tudo é uma questão de se sentir bem, consigo mesma e com os outros. A sensação de passar o domingo inteiro de pijama (ou sem ele) e não ter ninguém para reclamar é ótima. Morar sozinha é tempo de descobertas, de autoconhecimento, de renovar o amor próprio, de viver a própria vida, de ser essência... muito mais.
O que você faz quando a bateria do celular descarrega ou a do notebook e falta energia elétrica?
Você entra em pânico, né?! Ou, na melhor das hipóteses, morre de tédio.
Confesso que também tenho meus vícios por essas tecnologias tão necessárias no nosso dia a dia. Mas, não nego que sou um desastre com elas também. E, antiga que sou, gosto de estar sempre rodeada de possibilidades.
Pra começar, se faltar energia elétrica, sempre tenho velas. E não apenas velas aromáticas ou decorativas, falo daquelas simples que a gente não fica com dó de acender. Até porque são baratinhas e não te deixam no escuro. Velas acesas, você pode criar um ambiente romântico (se estiver em boa companhia) ou, no meu caso, ler um bom livro. Acho lindo uma estante cheia de livros, e não tenho a menor paciência pra e-books. Que nesse caso, não funcionariam porque você está sem energia elétrica. E se bate aquela saudade ou nostalgia dos amigos? Sem bateria, nada de instagram ou facebook, nem acesso aquelas fotografias que você salvou na nuvem. Pra essa situação, tenho o bom e velho álbum. Sim, eu tenho muitas fotos impressas. Gosto delas ao alcance das mãos, como os livros. Álbuns, porta-retratos...Sou antiga, lembram? Isso, lembrando sempre da minha paixão pelas palavras escritas a mão, minhas cartas. Uma caixa inteira só pra elas. Amo reler cada uma delas. Eu gosto da rapidez e das facilidades da vida moderna. Meu celular é repleto de apps que organizam a vida. Mas não abro mão de agendas e cadernos de anotações. Minha casa não parece um museu, se é isso que estão pensando. Mas tem sempre lugar para minhas memórias e recordações. Livros, cartas, fotografias, vinil, cds, fitas cassete... Nasci nos anos 80. Tudo isso faz parte da minha vida, da minha essência. Minha alma é antiga.
Não sou de assistir nada só porque a maioria das pessoas está. Assisto quando desperta minha curiosidade, me identifico coma história ou com os personagens ou simplesmente quando é amor desde o primeiro episódio. Opinião é igual nariz, cada um tem o seu, e alguns até mudam com o tempo. Até o momento meu histórico é de 85 séries. Estão todas listadas no meu perfil no TVShowtime. Se é viciada em séries esse é um app que não pode faltar no seu celular. Me adicionem lá (https://www.tvshowtime.com/pt_BR/user/6517347/profile). E sim, eu faço maratonas. E fico revoltada quando cancelam uma série legal, sofro de ansiedade no intervalo entre as temporadas, e sinto um vazio imenso quando a série acaba. Agora, chega de enrolação.
ENCERRADAS (infelizmente)
1- BREAKING BAD
Um professor de química de meia idade, com uma vida certinha e monótona, descobre que tem câncer de pulmão sem nunca. Então ele começa a produzir a melhor metanfetamina para juntar uma grana boa para deixar para sua família (uma mulher muito chata, um recém nascido e um adolescente com paralisia cerebral) quando morrer. Seu parceiro é um ex aluno viciado. E seu cunhado é policial da narcóticos. Não vou contar mais. Assistam. É simplesmente a melhor série!!!
2- DANCE ACADEMY
Chorei a cada queda. Muito. Muito mesmo. Não apenas porque sou apaixonada por dança, mas porque a história de superação é cativante e porque me apaixonei pelos personagens. Se você ama dança, vai amar essa série.
3- SAVING GRACE
Grace Hanadarko é uma atormentada e agitada detetive de polícia da Cidade de Oklahoma que tem uma vida fora dos padrões. Ela bebe muito, dorme com os homens errados e constantemente desafia as autoridades. Grace tem um anjo nada convencional chamado Earl. E o desenrolar dessa trama é no mínimo intrigante.
ÚLTIMA TEMPORADA:
4- PRETTY LITTLE LIARS
A série é baseada em uma série de livros de sucesso, escrita por Sara Shepard, que conta com oito publicações. A história gira em torno de 4 meninas, um segredo em comum, uma garota desaparecida, e muitas mensagens anônimas. É mistério do inicio ao fim. Já está quase no fim da última temporada e não consigo acreditar na falta que vou sentir.
"Got a secret. Can you keep it? Swear this one you’ll save…" Jamais vou esquecer essa música de abertura.
E as que ainda pertubam meu sono:
5- THE WALKING DEAD
Não há muito o que dizer. É só a melhor série sobre apocalipse zumbi. Repito a cada episódio que se meus personagens favoritos morrerem, não assisto mais. Embora duvide muito que minha curiosidade permita isso.
6- GAME OF THRONES
Série original da HBO baseada nos romances best-seller de George R.R. Martin (o cara que mata todos os personagens que você gosta). Em um mundo onde verões atravessam décadas e invernos podem durar toda a vida, a coroa de Westeros vem com um preço. Traição, luxúria, intriga e forças sobrenaturais balançam os 4 cantos do Reino, do planejante sul e as selvagens terras orientais, até o norte congelado e a antiga Muralha que protege o reino da escuridão além. Reis e rainhas, cavaleiros e renegados, mentirosos e nobres irão competir pelo poder na sangrenta luta pelo Trono de Ferro.
Tem dragões, lobos, mulheres corajosas e o Jon Snow. Precisa mais?
7- ONCE UPON A TIME
Eu amo contos de fadas. E a série mistura todos eles de uma forma bem diferente dos clássicos já conhecidos. Além de ser a uma das poucas séries que posso assistir ao lado do meu filho.
8- VIKINGS
Vikings é uma série irlando-canadense, baseada em um drama histórico escrito e criado por Michael Hirst. Teve como inspiração as histórias envolvendo o famoso viking Ragnar Lodbrok, um dos mais conhecidos heróis nórdicos, responsável em seu tempo pelo flagelo da França e da Inglaterra. A série é uma aula de história muito ilustrada sobre a mitologia e o estilo de vida nórdico somado a um elenco cheio de homens lindos e mulheres fortes com espírito guerreiro. Lealdade e honra são alguns dos motivos para você assistir a série. Confira!
9- BETTER CALL SAUL
Se gostou de Breaking Bad, vai gostar. Se não gostou (fala sério?!), pose ser que goste assim mesmo. A série mostra a evolução do popular personagem de Breaking Bad, Saul Goodman, antes de ele virar o advogado de Walter White.
10- HOMELAND
A agente da CIA Carrie Mathison é especialista em terrorismo no Oriente Médio. E também é inteligente, bipolar, corajosa e audaciosa. Vive um misto de emoções o tempo todo. O enredo é cheio de reviravoltas. Gostei.
E como sou libriana, meu top 10 tem 12. As melhores surpresas da Netflix desse ano. Duas séries com trilhas sonoras perfeitas e elencos incríveis.
O par ideal. A família perfeita. Amigos incríveis. Existem?
Essa é a pergunta de um milhão de dólares.
Mas... Se existissem? Você teria direito de ter, de ser parte?
Então, vamos mudar as interrogações para encontrar as respostas que realmente importam.
Família: Você os abraça, apoia e está sempre presente? Você agradece a Deus pela vida deles? Você cuida deles como gostaria que eles cuidassem de você? Participa das conquistas deles como gostaria que eles participassem das suas?
Amigos: Você tem paciência para ouvi-los quando eles precisam? Aceita e respeita que eles tenham opiniões diferentes das suas? Você é uma boa companhia para bons e maus momentos? Sabe guardar segredos?
Amor: Enumere seus defeitos. Leia-os. Você gostaria de alguém que tivesse todos eles? Suportaria, conseguiria conviver? Você é tão fiel quanto espera que o outro seja? Sabe dar o carinho que espera receber? Até que ponto está disposto a dividir sua rotina? Você sabe perdoar?
Gandhi disse: " Seja a mudança que você quer ver no mundo".
Deus disse: "Ame ao próximo como a ti mesmo, e não faça aos outros o que não quer que façam contigo."
A lei da atração diz: "Você atrai aquilo que você transmite."
Quer que seus relacionamentos sejam perfeitos?
Seja coerente com o que você pensa, sente, faz e deseja. Pois o segredo é um só: SEJA QUEM VOCÊ GOSTARIA DE AMAR.
Nos tradicionais bailes de debutante, há um momento em que a aniversariante troca a sapatilha pelo salto alto e abandona a boneca. E é nesse momento que apertamos a tecla PAUSE. Que simbolismo é esse? Onde tá escrito que depois dos 15, não se pode mais brincar de boneca? Acabou a infância ou a diversão? Se esse "ritual" é correto, aos 30, deveríamos pegar de volta a sapatilha porque os pés já estão cansados. Que mania a sociedade tem de dizer o que você pode ou não fazer. "Coitada da debutante que não tem namorado pra dançar a valsa!""Coitada! Já fez 30 e ainda não arrumou um marido!" Queridos, #nãosouobrigada !!! A idade não define quem você é. A maturidade não chega ao soprar as velinhas. Você não precisa mudar seu guarda-roupa, a cor do seu cabelo e a quantidade de acessórios que usa a cada aniversário (a não ser que você queira). O que muda e aumenta com o passar dos anos, são as responsabilidades. Você pode continuar brincando (pode e deve), mas também tem que estudar, trabalhar, cuidar da casa e equilibrar o salário entre os produtos de beleza e os produtos de limpeza do lar. Uma caixa de sabão em pó é mais barata que um batom, mas o batom vai durar muito mais. ainda assim, você precisará dos dois. Sou uma mulher de 30 (quase 32), e na minha vida tem espaço para a minha boneca e sapos de pelúcia, sapatilhas, salto alto e o velho all star de cano longo. Nem meu espelho eu permito dizer o que eu posso ou não. Porque ele não pode. Não vou perder minha essência para velhos mitos e julgamentos impostos pela sociedade. Não perca a sua. Se ame. Esse é o segredo.
Dessa vez não estou falando de meias verdades ou meias vontades. Meu vício é por essas peças de vestuário que vivem sofrendo bulling. Ou vai me dizer que nunca ouviu alguém reclamar por ganhar meias no aniversário ou natal? Acho absurdo. Quem me dera se eu ganhasse meias. Eu amo meias.
https://www.instagram.com/geslannesousa/
Apesar de morar no calor da BA e de ser baiana, morei mais de uma década em SP, e o clima frio foi um impulso para o meu vício. Para mim, elas não servem apenas para aquecer os pés. São acessórios fundamentais. Na maioria das vezes, escolho primeiro as meias, depois as outras peças que vou vestir. Meias de dedinhos, meias pra usar com chinelo, 3/4, 7/8, soquete, esportivas, meia-calça. Sociais, divertidas, clássicas, sensuais... Meias para todas as ocasiões.
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Já ouvi muitas pessoas dizendo: pra que se preocupar com o que ninguém vê. Como assim, ninguém vê? Eu vejo. E não uso para agradar ou incomodar ninguém. Uso porque gosto e me sinto bem com elas. Só tento me controlar pra não sair comprando todas as que vejo pela frente.
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Se quiser me agradar, me dê meias! Simples assim. Presente perfeito.
As imagens são do meu instagram. Se quiser conhecer um pouco da minha pequena coleção é só procurar pela hashtag #MeiasdaGes.
Ficam gravados, na pele, no corpo, co coração, na alma.
Marca de vacina no braço direito. Marca dos dentes do cachorro que me mordeu na infância no braço esquerdo. Cicatriz cirúrgica no joelho esquerdo. Cicatriz de colecistectomia no abdômen. Essas são as minhas. Cada uma com uma longa história pra contar. Meu corpo guarda essas histórias. Algumas me deixaram mais corajosa, outras mais forte, outras me ensinaram a ter fé e a superar receios e traumas. De nenhuma delas sinto vergonha.
Difícil é conviver com as marcas invisíveis aos olhos. Marcas e cicatrizes que muitas vezes "não se fecham, não se curam", como diz a música. E sempre que você acredita que estão fechadas, elas se abrem e voltam a sangrar, a doer. Algumas doem o tempo todo.
Quando me perguntam 'Você vai ter coragem de usar biquíni e ir a praia com essa cicatriz na barriga', penso que, quanto a isso, não tenho dúvida. O que falta as vezes, é coragem para voltar a aquela praia que te traz lembranças que trazem dor. Sempre será mais fácil conviver com a dor física do que com a dor na alma.
Mas isso, é assim pra mim. Se as tuas marcas ou cicatrizes te incomodam, não te deixe que ninguém te diga o que deve ou não sentir. Seja fiel ao que sente, a tua essência. E procure sempre o teu melhor, ser melhor. Pra você. Não para os outros.
Seu corpo, sua vida, suas regras.
"Muitas cicatrizes de ontem se tornaram a força e a sabedoria de hoje. Nossas maiores histórias são contadas através das cicatrizes da alma." R. Carvalho
"Algumas pessoas acreditam que o amor é sobre a quantidade de mensagens enviadas ou fotos publicadas." - Ique Carvalho Alguém viu meu amor por aí?, é mais um texto perfeito do blog do Ique. Simples, intenso, sensível e verdadeiro como o Amor. Eu já li e reli várias vezes. E como sempre, recomendo. E ah, a trilha sonora é emocionante. Leia ouvindo!
Dificilmente eu conseguiria explicar, de forma simples, os últimas semanas.
Primeiro tive problemas com a internet, depois meu notebook simplesmente não ligava mais e por último, meu celular morreu. Sei que sou "um pouco" viciada em redes sociais. Não nego. Mas tudo começar a dar defeito, quase que ao mesmo tempo foi triste. Sou consultora Natura, minha mãe é revendedora Avon e de mais um monte de empresas. Meu estuda pelo sistema UNO internacional. E minha família e amigos moram em outros estados. Ficar sem internet é um caos. E sem poder resolver nada do meu jeito, foi ainda mais difícil. Que bom era poder usar minhas pernas pra ir onde eu quisesse. Até essa cirurgia sair, minha paciência estará no fim. E enfim, internet normal, notebook e celular novos e dívidas até o fim do ano. Mas, estou de volta a vida digital!
Algumas coisas, simplesmente, não terminam. Não que falte um ponto final, ou que sejam simples. É como terminar a leitura de um livro (um bom livro), onde os personagens não ficam juntos no final. Você fica se perguntando o que acontece com eles depois. Principalmente se ainda se amam. Talvez tenham se afastado ou se tornaram amigos. Talvez ainda sentissem um arrepio percorrer todo o corpo cada vez que se encontrassem. Talvez tenham se afastado, encontrado outros personagens e começado uma nova história longe um do outro. Mas, e se eles tivessem que passar pelo mesmo caminho, ou frequentassem a mesma academia, igreja ou faculdade? Se a rotina deles sempre se cruzasse, o que aconteceria? Se o amor não tem fim, como olhar, falar, todos os dias com quem se ama e não sentir nada? É possível? Melhor fechar os livro. Odeios esses "e se".
No amor, geralmente é o medo que nos impede de confiar no outro. Ao menos que ele tenha nos derrubado antes. Aí, o medo vem da experiência.
Confiança.
Confiança é o que torna tudo simples ou complicado. Isso porque, primeiro é preciso confiar em si mesmo, para depois confiar em outra pessoa. Mas sempre temos a necessidade que o outro confie em nós. É como se isso, de algum modo, pudesse nos tornar uma pessoa melhor. Vale a pena? Você deposita expectativas na esperança de que alguém confie em você ao invés de merecer a confiança. Você confiaria? Confiaria em si mesmo com quer que o outro confie?
Confiar é um risco. E eu, eu vivo me arriscando a sofrer demais. Confio em mim. E isso sempre me leva a crer que posso confiar no outro. Porque é o meu reflexo que vejo nos olhos que me fitam. E onde isso me leva? A enormes frustrações e decepções. Me olho no espelho e pergunto: Vale a pena?
Já não sei mais a resposta. Sempre acreditei que amor e confiança caminhassem juntos como na dança. A bailarina precisa confiar plenamente no seu Partner para se entregar a coreografia. Ela sabe que ele jamais a deixaria cair. Mas o palco e a realidade são tão diferentes.
Enfim, tem sido dias tristes e nostálgicos e já transbordei demais. E as vezes não há mais nada a dizer. Tudo que você quer é ficar em paz. E a única pessoa com quem você quer falar e ouvir, fica em silêncio.
Carnaval, páscoa, natal... Não importa. Não importa se seja um feriado ou um dia santo. Cada um pode escolher o que quer fazer, para onde ir e o que pensar.
Errado é julgar a opção e a opinião do outro. Errado é se incomodar com o modo de vida do outro, perder tempo humilhando, discutindo e discriminando o outro. Faça o que te faz sorrir, o que te deixa feliz. Esse sim, é um direito de todos.
Ouvi alguns comentários sobre o que a mulher deve vestir pra ir a praia depois 30, e confesso que achei tudo absurdo, patético e sem noção. Quem estabeleceu a regra que diz que para que idade é cada biquíni ou maiô? A mulher deve se sentir bem com seu próprio corpo e com seu guarda-roupa. Se a imagem de alguém que não tenha um "corpo perfeito" te incomoda, fique em casa. Triste é a pessoa que só aproveita o verão depois de passar o ano de dieta e se matando na academia. De nada adianta cuidar do corpo e não cuidar da mente.
Já passei dos 30, tenho um filho, estrias, celulite e nunca deixei de ir a praia por isso. Minha mãe vai completar 60 anos essa semana e também não dispensa um banho de mar. O sol nasce para todos. Ele não se importa se você tem 15, 20, 30, 60 ou 80 anos.
Mas se você ainda prefere julgar e criticar quem está se divertindo e curtindo a vida, sinto muito. Saiba que está desperdiçando o seu tempo. Sorria, dê um mergulho, assista o por do sol e SE AME.
Já se passaram seis meses e dez dias, desde o acidente. Não vou ser hipócrita e dizer que foi ou que está sendo fácil, mas também não é o fim do mundo. Chorei muito, fiquei triste. Quem não ficaria? Ainda estou aguardando a cirurgia e mais algumas (muitas) sessões de fisioterapia. É muito tempo livre pra quem tinha uma rotina agitada. Trabalho, casa, filho, amigos, dançar... E de repente, estou na cama, dependendo de outras pessoas pra quase tudo. Hoje, estou bem melhor e já ando "quase" que sem problemas dentro de casa. Pouco, mas ando. Coloquei minhas séries em dia, comecei outras. Li vários livros, Assisti muitos filmes. Ouvi música. Passei muito tempo com meu filho. Escrevi, desenhei, pintei. Aprendi a fazer vários tipos de tranças. Comecei um cronograma capilar. Replantei meus cactos. E muitas outras coisas. Isso é só pra vocês perceberem quantas coisas se pode fazer sentada. Como eu disse antes, não é o fim do mundo. Tudo é recomeço. A vida é cheia de possibilidades. Você só precisa escolher se quer ser a pessoa que agradece ou a que se lamenta.
Acho que nasci fora do padrão. Porque se existe um padrão, eu sei que não me encaixo.
Não consigo entender porque tenho que usar brincos nas duas orelhas e porque eles tem que ser iguais. Também não entendo porque usar a mesma cor de esmalte em todas as unhas o porque o cabelo não pode ter um corte que não esteja em nenhuma revista.
Batata frita combina com sorvete e com milk shake. No entanto, só pedem com catchup e maionese porque é "menos estranho". A sociedade que é contra as tatuagens é a mesma que as coloca de brinde nos chicletes.
Onde está o padrão? Quem o criou? Porque preciso pensar e agir de acordo com o que alguém estabeleceu pra mim?
Na embalagem do meu batom vermelho não está escrito que só pode ser usado a noite.
Porque quando a infância acaba eu tenho que trocar o desenho animado pelo jornal, o all star pelo salto alto, e as brincadeiras por decisões sérias? Porque?
Eu já passei dos 30, e sei muito bem que posso fazer tudo isso. O que não posso é me obrigar a ser quem não sou.
“Tento fazer do meu dia a dia uma poesia linda de se contar, mas nem tudo é perfeito e o enredo desta é improvisar sempre ...”
― Paulo Ursaia
O mais importante em aprender a dar valor a cada segundo de vida, é entender que tudo pode mudar a qualquer instante. Com as chuvas de verão e as mudanças no clima, os joelhos começam a inchar, as pernas doem e as dificuldades aumentam. E com elas, minha força aumenta também. Sei que são dores passageiras, eu sei. Não vejo a hora de voltar a caminhar depressa, dançar, me sentir segura e sem medo de cair ou de piorar a lesão. Mas, evito pensar demais em tudo isso. Leio um livro, assisto um filme, fico ouvindo a chuva cair... E aos poucos vou me distraindo. É preciso aceitar o que não se pode mudar. Lutar, acreditar, ter fé e não se render diante dos obstáculos. E agradecer. Sim. Agradecer. Porque se procurar bem, tem sempre mais coisas boas do que ruins acontecendo. É só prestar atenção. A felicidade está nos detalhes.
Ser mulher, sem deixar de ser menina. Ser flor, sem perder os espinhos.
Já comecei muitas coisas que nunca terminei. Já compliquei o que era simples. Já confundi agora com para sempre. Supervalorizei coisas e pessoas que não tinham valor nenhum. Vivi cada fase com intensidade. E nessa viagem, não carrego arrependimentos. O que disse, o que fiz, pensei, ouvi, fazem parte de quem sou e de tudo que aprendi.
Moro sozinha, trabalho, mantenho a casa organizada, minhas plantas vivas e não deixo faltar água na geladeira. Gosto de ficar sozinha e de cozinhar para os meus amigos. Amo maquiagem, mas vivo muito bem sem ela. Dificilmente termino o mês no vermelho. Não compro o que não preciso. Evito pessoas desagradáveis e sabores amargos. Sei quando recusar mais uma dose e voltar pra casa mais cedo, mas amo visitas que trazem vinho. Salto alto é indispensável, mas a sensação de andar descalça pela casa também. Meu cabelo já foi de todas as cores, mas descobri que amo ser morena. Cheguei aos trinta sem secador de cabelo, alisantes ou progressivas, e nunca me fizeram falta. Detesto academia, mas fortalecimento muscular é recomendação médica e vou ter que encarar após a cirurgia. Não fujo mais das cores e meu guarda-roupa não é mais todo preto, embora um pretinho básico nunca falha. Aprendi que ninguém vai me amar mais se eu tiver cinco quilos a menos, mas rejeitar uma noite de gordices com os amigos pra não engordar faz muito mal. Não tento impressionar ninguém tentando ser quem não sou. Encontrei um certo equilíbrio pra minha ansiedade e as vezes, até consigo dormir. Consigo passar um dia inteiro sem reclamar. Aprendi a receber elogios e a excluir contatos desnecessários da agenda do celular.
Acho que floresci.
Continuo sendo dramática, exagerada e intensa. E meus sonhos continuam bem maiores que eu. Ainda me distraio com as borboletas e com o beija-flor. E suspiro quando recebo uma poesia no meio da noite. Enfim, a sensibilidade continua a flor da pele, a fragilidade é que está desaparecendo.
Difícil explicar o que sinto ao ouvir os sons da chuva, ao sentir o cheiro da terra molhada, ao ver as flores se fechando e as gotas de água escorrendo nas folhas. Dá vontade de silenciar o mundo e deixar apenas a melodia da chuva. A beleza e a simplicidade da natureza. Chuva de verão. Refresca a terra e os pensamentos. Me acalma. Aprendi a deixar as gotas lá fora, e não no meu rosto. A noite chegou e a chuva continua a cair, lá fora. Aqui dentro, a tempestade já passou.
E mais uma vez, Ique Carvalho me emociona com sua sensibilidade. Acho que chorei até o final da música. Sempre me encontro na maioria de seus textos, mas nesse, em especial, era como se ele olhasse em meus olhos e falasse comigo.
"Ei, menina, por que não consegue dormir?"
Cada palavra, frase... tudo. Ele tem o dom de me traduzir em palavras. E sei que muitas outras mulheres também sentem a mesma coisa. Talvez porque a maioria precisa, por algum motivo inexplicável, passar por isso. Ou talvez, porque, simplesmente não existe explicação nenhuma para o amor. Até mesmo porque o amor dispensa explicação. Eu dispenso. E amo. Inexplicavelmente.
"Você é a menina que ama
mais do que respira.
Que se apaixona por simpatia
ou porque teve química.
Que arrepia por poesia
ou porque teve ousadia.
Que sofre por ciúmes
ou porque não recebeu flores.
Que espia por curiosidade
ou porque tem saudade.
Que chora por falta
ou porque se importa.
Você é a garota que ama
sem pedir nada em troca.
Esse é o seu jeito
e sua linda história." - Ique Carvalho
Eu sei porque o que ele escreve mexe tanto comigo. Eu me conheço. Eu me reconheço. Ler o blog do Ique é muitas vezes como olhar no espelho. Não dá pra fugir da verdade que os olhos dizem. É um blog para corajosos. Sensíveis e fortes.
Eu sou. Eu leio. E eu recomendo.
O link tá aqui embaixo. Não deixe de ler ouvindo a música!
Há dias que essa pergunta não sai do meu pensamento.
Sempre é muito tempo, mas não me lembro de quando acordei de mal humor. Geralmente fico de mal humor quando me acordam sem um bom motivo. Principalmente porque sofro com uma terrível insônia. Mas acordar é algo tão bom, que não encontro motivo para ficar mal humorada.
Você acorda, dá aquela esticada no corpo inteiro, ainda de olhos fechados, e sorri. E se espalha pelo quarto a sensação de paz interior e gratidão. Um pensamento positivo e o dia se ilumina antes mesmo de você abrir as cortinas. Não importa se você vai ficar, ali, na cama por mais algumas horas ou se já vai levantar, nem se há alguém do seu lado, talvez ainda dormindo, que te dê muitos outros motivos para sorrir. Gratidão. Mais um dia. Muitas oportunidades.
Se acordar acompanhada (melhor que seja bem acompanhada), sorria. Seu sorriso pode ser a melhor forma de dizer bom dia. Talvez seu bom humor atrapalhe a possibilidade do mal humor do outro. Talvez ele sorria, simplesmente por achar que é loucura alguém acordar assim, sorrindo.
Mas se você tem trevos de quarto folhas colados embaixo dos seus pés, paz embaixo do travesseiro e um coração cheio de fé, porque não acordar sorrindo?
O tal do tempo não ensina nada, mas te permite aprender muito. Gestos sutis, pequenas delicadezas... Viver. Viver o lado bom da vida.
E acordar de bom humor!
Sozinha, de alma leve e sensibilidade a flor da pele, livre... Ser essência.
Eu, como todas as pessoas que já passaram dos 30, não esqueceremos que era preciso esperar anos após a estréia de um filme para que ele chegasse até aqui. Então, por mais que eu seja uma pessoa extremamente ansiosa, aprendi a ter paciência. Não muita, mas aprendi.
Amo cinema!!!Vou até sozinha. Assisto filmes no cinema, na tv, no notebook; com meu filho, com os amigos. Filmes são sempre uma ótima forma de entretenimento.
Nunca parei pra contar quantos filmes assisto por ano. Mas sei que são muitos.
Tive fases de assistir somente os filmes considerados "bons" pela crítica. Até perceber que nem sempre tenho a mesma opinião. Hoje em dia, prefiro assistir de tudo e tirar minhas próprias conclusões. Só não sou muito fã de comédias. Dificilmente alguma me agrada.
Todo inicio de ano, faço uma lista dos filmes que quero muito assistir. Tenho mania de fazer listas. Tenho até uma conta no filmow. Se você quiser me encontrar por lá, é só clicar aqui: http://filmow.com/usuario/geslanne/ .
Esse é um ano repleto de filmes que prometem entrar pra história do cinema. E é claro, que já estão na minha lista. A parte chata é que enquanto não me recupero da lesão no menisco, nada de cinema. Ou seja, segurar a ansiedade é minha meta nessa inicio de ano. Mas, fiz uma listinha com os filmes que assisti esse ano. Foi fácil, já que só se passaram 17 dias. As minhas avaliações pra cada filme estão lá no filmow, se alguém tiver a curiosidade de saber minha opinião. Mas já adianto que alguns filmes dessa lista, eu simplesmente detestei. E nem todos são recentes. Tô colocando os atrasados em dia também.
1. PERDIDO EM MARTE, Ridley Scott
2. OS QUATRO GUERREIROS, Phil Hawkins
3. DESCONHECIDO, Jaume Collet-Serra
4. GOOSEBUMPS, Rob Letterman
5. MISTRESS AMERICA, Noah Baumbach
6. THE FIRST TIME, Jon Kasdan
7. UM SENHOR ESTAGIÁRIO, Nancy Meyers
8. BURNT, John Wells
9. O ÚLTIMO CAÇADOR DE BRUXAS, Breck Eisner
10. COMPRAMOS UM ZOOLÓGICO, Cameron Crowe
11. A VISITA, M. Night Shyamalan
12. EX MACHINA, Alex Garland
13. O LOBO DE WALL STREET, Martin Scorsese
14. O SÉTIMO FILHO, Sergei Brodov
15. SPRING, Justin Benson
Não coloquei os repetidos nessa lista. Nem as séries, porque sobre elas ou escrever outro dia.
Pra quem acompanha o blog ou me segue no instagram, sabe que tenho verdadeira paixão por livros, em especial, os interativos. Sou do tipo que assim que quando compra ou ganha um livro, vai logo colocando o nome e a data. Parece meio possessivo, como se estivesse marcando território, mas não consigo evitar. Meus livros preferidos sempre acabam com algumas frases grifadas ou algo assim. Detestava usar aqueles livros escolares que não podia escrever porque outra pessoa usaria no ano seguinte. Se o livro me faz uma pergunta, eu tenho que responder.
No momento, estou interagindo com três: DESTRUA ESTE DIÁRIO, Keri Smith; DESVENDE MEU CORAÇÃO- sua vida amorosa em rabiscos, Dominic Evans; e TERMINE ESTE LIVRO, Keri Smith.
O primeiro, ganhei da minha afilhada Lua. Me divirto seguindo (ou não) as regras criadas pela autora. O livro permite usar e abusar da imaginação e criatividade. Destrua este diário é, sem sombra de dúvida, o livro interativo mais famoso no Brasil. Quase todas as minhas "destruições" estão no meu intagram com a tag #DiáriodaGes. Quando estiver terminado, mostro tudo aqui.
O segundo, confesso que me interessei porque sou muito fã do ilustrador Lucas Aguiar Bittencourt. Mas quando comecei a folhear o livro, entendi que era exatamente o que eu precisava para me ajudar a entender e a me expressar melhor naquele momento. Quando você estiver com o coração estraçalhado, esse livro será seu melhor amigo. Transformar minha vida amorosa em rabiscos está sendo uma experiência incrível. Não partilho a experiência em fotos como faço com o livro anterior porque é muito pessoal. O livro te faz lembrar do primeiro beijo ao mais recente. E as ilustrações e citações são ótimas.
E o terceiro... Bom, esse foi porque estou com muito tempo livro enquanto me recupero da lesão no menisco. O livro começa com um treinamento intensivo nas artes da espionagem e investigação. e como termina ainda não sei. Com certeza ainda vou falar dele por aqui. Até agora, só posso dizer que é instigante e estimulante.
Não tive e nem tenho a intenção de fazer nenhuma resenha sobre os livros. Só quis partilhar um pouco da minha paixão por estes livros que fogem do padrão e te permite criar, participar e até destruir a obra do autor.
Enfim, recomendo os três. E já tem outros na minha lista de leitura de 2016.
Se eu disser que vi rastejar A sombra do avião feito cobra no chão Tent'entender a minha alegria A sombra mostrou o que a luz escondia Se eu quiser ser mais direto Eu vou me perder melhor deixar quieto Tent'entender, tent'enxergar O meu olhar pela janela do avião
Que amor era esse Que não saiu do chão? Não saiu do lugar Só fez rastejar o coração Se eu disser que tive na mão A bola do jogo, não acredite Tent'entender minha ironia Se eu disser que já sabia
O jogo acabou de repente O céu desabou sobre a gente Tent'entender eu quero um abrigo E não consigo ser mais direto Que amor era esse Que não saiu do chão? Não saiu do lugar Só fez rastejar o coração
Relembrando minha infância, afirmo que sempre fui uma garota cuidadosa (e continuo assim). Ainda tenho guardados e em ótimo estado: transferidor, esquadros, réguas geométricas, fichário e etc. Sempre preferi materiais com maior durabilidade aos que tinham simplesmente a cor ou o desenho mais bonito. É claro que tive a fase de futilidades (quem não tem?), mas nunca me importei em utilizar o mesmo objeto por mais de uma ano. Até porque, personalizava tudo. Adoro customização! Meu fichário ainda guarda recortes e bilhetes colados em seu interior e meu apontador de ferro, não troco por nenhum outro. Listas de material escolar costumam ser imensas e assustadoras, e muitas vezes, cheias de excessos. Meu filho não usou nem a metade das folhas de nenhum dos cadernos do ano passado. Quatro deles eu reencapei e ele vai utilizar este ano. Nem toda criança quer tudo novo todo ano. Meu filho prefere economizar com o material e gastar com jogos, livros e chocolates (bem filho da mãe mesmo). Sempre separamos juntos o que vai ser reutilizado logo no fim do ano letivo. Esse ano reduzimos muito a lista. Dos 29 itens da lista, apenas 13 serão comprados. Pequenas atitudes evitam um consumismo exagerado e gastos desnecessários. O país está em crise! E é importante ensinar as crianças, o mais cedo possível, a importância dos 3 Rs da sustentabilidade (reduzir, reciclar e reutilizar). A minha dica é sempre olhar com atenção a lista antes de sair comprando tudo que ela contém. E se quiser (e puder) comprar tudo novo a cada ano, é uma escolha sua. Mas se fizer assim, tente separar o que está em bom estado e você ou seus filhos simplesmente não querem mais, e façam uma doação. Seu gesto pode deixar outro estudante feliz e em melhor condição de aprendizagem.
Vou deixar o link de um vídeo de customização de material escolar que a Karina Milanesi postou ontem no blog dela!
