quinta-feira, 25 de setembro de 2014

De repente, 30!


Quando abri os olhos esta manhã, sentia as mesmas dores de todos os dias, segurava a mesma almofada e via tudo avermelhado por causa do sol que brilhava atrás das cortinas vermelhas. Ao olhar no espelho, ainda via a mesma mulher, a mesma menina. e as duas me olhavam também. Sim. ainda sou a mesma menina-mulher. Sim. Ainda penso e sinto as mesmas coisas que sentia ontem. Passei tempo demais pensando em como me tornar uma mulher de trinta, come me vestir, me comportar, falar, agir... que mistérios esconderia uma mulher aos trinta anos. E foi aí que me dei conta de que não vou parecer uma mulher de trinta. Ao menos, não com nenhuma outra mulher de trinta. Eu sou uma mulher de trinta. Nem Balzac, nem Madame Bovary, Marilyn, Antonio Prata ou Jabor, poderiam ter descrito minha personalidade. Existe algo em mim, que é só meu, e não importa se tenho 20, 30, 40 ou 70. Serei sempre o que sou e o que quero ser. Ser essência... muito mais!

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