sábado, 26 de abril de 2014

Dá-me rosas


“Minha dor é velha como um frasco de essência cheio de pó. Minha dor é inútil como uma gaiola numa terra onde não há aves. E minha dor é silenciosa e triste como a parte da praia onde o mar não chega. Chego às janelas dos palácios arruinados e cismo de dentro para fora para me consolar do presente. Dá-me rosas, rosas, e lírios também…”
— Fernando Pessoa  

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