quinta-feira, 3 de abril de 2014

Entre o certo e o errado...

...escolha o que te faz feliz.

Em dezembro do ano passado, li muito essa frase. No início pensei: o que me faz feliz é sempre  a escolha certa. Não o que me fará feliz amanhã, mas o que me fará feliz hoje, agora. Só pode ser o certo. Mas, logicamente e ingenuamente, quando tive esse pensamento estava sentindo uma urgência em ser feliz. Decidir qualquer coisa sobre o que fazer com a minha vida era uma decisão urgente. E passei a repetir essa frase para outras pessoas. Até que, em certo momento, um amigo me indagou: "E se o que te faz feliz for ferir alguém?". Meus pensamentos e idéias sobre a frase saltaram sobre mim em forma de dúvidas. Muitas dúvidas. O que me faz feliz, não pode, em momento algum, prejudicar outra pessoa. E mais, e quando se diz, ou se dá essa frase como dica ou conselho a alguém que se ama, e a escolha do ser amado é exatamente a que vai te tornar infeliz? Deixei esses pensamentos de lado e um novo ano começou. Começou me atropelando de novo com esses pensamentos. Se deixar a oportunidade de sorrir,  de ser feliz, de me sentir bem (mesmo que por pouco tempo)passar, essa oportunidade pode não mais voltar e o arrependimento pode ser eterno. E assim, algumas vezes, optei por sorrir e fazer o que tinha vontade. E se querem saber, não me arrependo. Enfim, voltando a frase "Entre o certo e o errado, escolha o que te faz feliz", decidi pensar nisso apenas quando for decidir o sabor do sorvete.

Nenhum comentário:

Postar um comentário