Há quem diga que amores são sempre iguais. E não, não estou começando a acreditar que se ama mais de uma vez. O que quero dizer é que o meu amor não é igual ao seu e que cada um ama de um jeito, do seu jeito. Renato Russo disse uma vez que "se o amor é verdadeiro não existe sofrimento". Cristo sofreu muito por nos amar demais. Romeu e Julieta sofreram muito por não conseguir ficarem juntos. Não importa se é real ou ficção. Antigo ou recente. Cada um tem seu jeito de amar, sua intensidade. Até acredito que alguns amam só pra sofrer. Outros estão destinados a amores de verão que nunca conhecerão o inverno. Outros amam por rotina ou comodismo. Há os que acreditam amar sem fidelidade. E também os que amam com prazo de validade (do tipo: eu sei que não será por muito tempo, mas amo). Sei que não se pode escolher a quem amar, mas escolhi meu jeito de amar. Eu amo inteira. Me entrego. Amo com lealdade e respeito. Amo para acalmar e acolher. Amo sincera e singela. Amo fazer sorrir, motivar, inspirar. Amo corajosamente. Já passei por tempestades e vendavais, mas meu amor continua inteiro, lindo. Amar assim é minha essência, meu caminho. Pacientemente amo. E amo, e amo. Eternamente. Do meu jeito. Intensa e exagerada.
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