domingo, 24 de janeiro de 2016

Pensar fora da caixa


Acho que nasci fora do padrão. Porque se existe um padrão, eu sei que não me encaixo.
Não consigo entender porque tenho que usar brincos nas duas orelhas e porque eles tem que ser iguais. Também não entendo porque usar a mesma cor de esmalte em todas as unhas o porque o cabelo não pode ter um corte que não esteja em nenhuma revista. 
Batata frita combina com sorvete e com milk shake. No entanto, só pedem com catchup e maionese porque é "menos estranho". A sociedade que é contra as tatuagens é a mesma que as coloca de brinde nos chicletes.
Onde está o padrão? Quem o criou? Porque preciso pensar e agir de acordo com o que alguém estabeleceu pra mim?
Na embalagem do meu batom vermelho não está escrito que só pode ser usado a noite. 
Porque quando a infância acaba eu tenho que trocar o desenho animado pelo jornal, o all star pelo salto alto, e as brincadeiras por decisões sérias? Porque?
Eu já passei dos 30, e sei muito bem que posso fazer tudo isso. O que não posso é me obrigar a ser quem não sou. 

Ser essência, muito mais...


Nenhum comentário:

Postar um comentário