E já está no fim o primeiro dia triste do ano. O primeiro sem sem teus olhos escuros que me acalmavam, sem teu jeito de me fazer sorrir, sem você que eu tanto amo. Sem nós. Não me importava com essas datas antes de você. Os dias passavam iguais. Mas você, ah, meu doce amor! Você me mostrou o encanto e a fantasia que existia nesses momentos. Você me encantou. E depois, você se foi. Se foi deixando as lembranças de noites inesquecíveis. Você ficou feliz e eu fiquei com as lembranças. Você insistiu tanto para que eu acreditasse em você, e eu confiei. Mas como posso? Se fosse amor o que você sente, você ainda estaria aqui. Não me cobre, não me julgue. Eu te dei minha palavra. Não vou mudar de idéia agora. Você não me deu razões, nem motivos para isso. Não estou me afastando pra esquecer. Até mesmo, porque não não quero. Você insistiu tanto e tantas vezes para que eu acreditasse no seu amor. E não falo de um passado distante. Falo de menos de uma semana atrás, quando me pediu mais de uma vez: Por favor, não duvide do que eu sinto, eu amo muito você. E eu penso, porque? Porque quis que eu acreditasse, que eu me lembrasse de um amor que você guarda no canto, bem no cantinho da última gaveta? Porque? Porque me deixou aqui acreditando nesse amor? Sem você aqui, ele não faz sentido. Nada faz sentido. Que confusão de sentimentos é essa que você quer que eu aceite? Por favor, não me peça mais pra que eu não esqueça do que você parece ter se esquecido. Seja feliz meu amor. E durma bem. Já pedi aos anjos pra velarem teu sono.
- 4º noite sem ele
Nenhum comentário:
Postar um comentário