sexta-feira, 4 de julho de 2014

O amor ignora as promessas de fim


Nossas palavras e decisões que julgamos ser corretas podem até nos enganar, as nossas atitudes incontroláveis, não. E cada passo a frente que damos na direção um do outro, não é por obrigação, nem por imposição. É porque queremos. Nós mesmos nos culpamos. Apenas nós. Eu te defendo. Você me defende. Não há crime. Alguns erros, tropeços. Nenhum crime. Mas há culpa. Nossos temores são maiores que nossas certezas. Certezas tão incertas. Nos tornamos inconstantes e nada sábios. Não temos nada sob controle. Tudo é um castelo de cartas prestes a desmoronar. Eu permaneço fiel a minha essência e só me traio ao tentar me afastar. Você é fiel a constante busca de si mesmo e de sua felicidade. Há mais amor do que culpa. Não há mais reflexos nossos. Nada se espalha ou se expõe. Tudo é guardado. Tudo é apenas nosso. Não somos inocentes. Somos condescendentes. E para a nossa fuga de sermos "nós", não há perdão. Para todas as nossas falhas e fraquezas, já nos perdoamos. Isso é amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário