segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Como se não coubesse no peito



Queria ser forte e fria. Saber disfarçar o que sinto e manter a pose de "não tô nem aí". Mas não adianta. É tanto amor, que transborda. Como se não coubesse no peito, explode. As vezes, em palavras, lágrimas, sorrisos, ironias ou poesias. Transborda. Queria teu abraço apertado e demorado. Aquele silencioso. Aquele abraço que tantas vezes me serviu de abrigo. Ah, que falta faz aquele abraço! Eu queria poder mudar a realidade. Queria poder adormecer no teu colo e ser protegida por teu afeto. Queria que ainda atendesse meus pedidos e ficasse um pouco mais ou que ficasse pra sempre. Eu ainda deixo teu lugar no travesseiro. Ainda te desejo boa noite. Eu amo você. Independente do que aconteça, diga ou faça. É incondicional. É o nosso pra sempre. Sei que parece tolice, mas não me importo. Não consigo, nem quero te esquecer. Não seria eu se não amasse você. E, sinceramente, gosto de ser eu. É estranho, mas gosto. Isso porque você me disse várias vezes que eu era tudo que você havia pedido ao universo e ele havia te concedido, eu era a realização do seu desejo. Só posso gostar de ser quem sou. Estou triste. Não nego. Mas como você mesmo me ensinou a acreditar, vai ficar tudo bem.

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